segunda-feira, 12 de julho de 2010

Voar, voar, subir, subir...


Aiai, pois então, eu gostaria muito de ter o que falar – até agendei uma atualização pra hoje – mas fui acometido de um lag mental noturno que tá me matando, e acho que tô bloqueado pra criar algo. Fiquei até com vontade de copiar e colar algo de interessante que eu vi em outro lugar; mas antes gostaria de me esforçar ao máximo pra escrever coisas de cunho aleatório, como essas que eu estou escrevendo agora, pra ver se assim, eu tenho a sorte de ser iluminado por uma inspiração divina, ou algo parecido... Ah! Já sei, vou postar um semi-remake de um texto meio antigo, que escrevi pra tentar mostrar:

  • As similitudes entre a vida e um jogo de video-game;
  • O caminho da felicidade... Pretensioso não? Hehehe, bem, pelo menos é o caminho que eu sigo, e até que tem dado certo, quando sou realmente fiel a ele.
Segue o texto:

Hoje estava analisando as semelhanças que existem entre nossa vida e um jogo de RPG (principalmente rpg para plataformas computacionais mas poderia ser de qualquer tipo,eu acho...na verdade podemos chegar a essas conclusões até mesmo se analisarmos algumas
séries de TV e filmes :). Eu percebi que uma boa parte dos jogos nos fazem experimentar, de maneira quase gratuita, um vislumbre daquilo que mais gostaríamos de experimentar no "mundo real".

Vou TENTAR transformar em palavras as hipóteses que me fizeram chegar a essa conclusão: Em grande parte dos jogos, principalmente nos RPGs, o personagem principal que no caso será "incorporado" pelo jogador, de início é um cara que possui uma vida que pode variar, dependendo do jogo, entre o nível "avacalhado", ou seja, de uma pessoa que todo mundo acha abaixo dos padrões comportamentais ou intelectuais, e o nível "cara normal", que possui família normal, amigos normais, ou quase normais...enfim, uma vida sem muitas oscilações. Mas o que realmente faz com que nos envolvamos com a estória é a existência de um ou mais propósitos idealistas de natureza forte e pura (no sentido de verdadeiro) dentro do(s) protagonista(s) . Esses propósitos podem já existir de forma latente desde o início da trama, ou surgir depois de algum tempo no decorrer da estória através de eventos que vão sendo desencadeados no universo do jogo.

O que um jogo nos passa, e o que é responsável por gerar uma certa satisfação emocional, pode ser resumido em duas coisas que são bem interconectadas: ele nos passa a sensação de se ter determinados objetivos – ou seja, ele produz em nós um "objetivo artificial" – e no decorrer da jornada, ele nos faz sentir boa parte das emoções desencadeadas a partir das lutas pela realização destes anseios.

Se você abrir as portas da sua imaginação para esse universo paralelo, em pouco tempo você será um com o jogo, e os objetivos e anseios dos personagens serão um com você.

Enquanto você não desistir de jogar, poderá ter a certeza absoluta de que vai terminar o jogo. E se você se permitir seguir em frente, de peito aberto, suas habilidades vão aumentar mais e mais, e, com o passar do tempo, você será capaz de enfrentar e derrotar inimigos cada vez mais poderosos. Hehehe... Isso me fez lembrar uma frase de Wild Arms 4 que diz: "Enquanto você permanecer correndo a toda velocidade, você se tornará cada vez mais forte. Hoje mais do que ontem e amanhã muito mais do que hoje". Acho que o combústível para toda essa persistência é justamente o conjunto de ideais e sonhos, que vêm a se tornar um com o indivíduo que os estabelece.

Acho que o que mais gostamos de experimentar, como seres de ação, são sensações provocadas pela execução de qualquer ato que nos faça perceber a vida como uma grande aventura. Essa aventura pode ter seus momentos de altos e baixos, e, quando falharmos em alguns momentos ao tentar executar algo, provavelmente iremos ficar com o espírito abalado por alguns instantes, principalmente se estamos dando nossos primeiros passos em um território desconhecido, porém, nossos ideais e nossos sonhos, têm o potencial de nos restabelecer, de nos por de pé, sempre e sempre, por mais impossível que pareça a concretização do que queremos, para isso basta que nos agarremos na essência do que buscamos e não desistamos – Entendo por desistência, nesse caso, como sendo a diminuição da relevância ou freqüência com que um pensamento relacionado a um ideal ou sonho "circula" nossa mente.

Enfim, o final de um jogo (ou de uma vida) pode variar, podendo ser bom, ou não tão bom, talvez os protagonistas consigam obter sucesso através de você em suas empreitadas ou não, mas, se tudo o que ocorreu durante as várias horas do jogo, até antes do final, foi realmente bem elaborado, e se você se deixou envolver de corpo e alma pelo universo que lhe foi apresentado, e correu atrás do que acreditou, isso fará com que o que realmente importe sejam as aventuras vividas durante as várias horas da jornada. Assim também é a vida! Se você a viver com intensidade, não importa quantos anos você viva, ou quantos sonhos você realize. Pois o que importará de verdade é o brilho de amor, felicidade, paixão e determinação que seu espírito irradiará por onde passar.

Portanto, se temos um sonho, não devemos nem sequer hesitar em iniciar uma jornada que busque realizá-lo, pois caminhar na estrada da realização, é caminhar na estrada da felicidade, e isso melhora de maneira indescritível a forma como percebemos a vida. Lute por seus ideais e se prepare pra rir, pra lutar, pra chorar, pra soltar gritos de fúria e êxtase, enfim...se emocionar…e realmente viver na plena definição de existir.

É isso...
Samuel,
over and out!

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